Pense e exista.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Tenho passado por maus momentos, crises e dias que fico muito entristecida, pelos mais diversos motivos. Gostaria de compartilhar algumas reflexões que tive, após alguns desses momentos.
Nós, quanto humanos, somos seres falhos, a perfeição fica a cargo dos deuses que acreditamos (ou não). Eu mesma, ou você aí, tendemos a fazer julgamentos a terceiros, com ofensas e afins, um vício que, infelizmente, nos é comum. E nessa desenfreada tentativa de apontar erros alheios, ou diferenças que vemos com maus olhos, deixamos de lado alguém que é muito mais importante e muitas vezes muito mais errôneo que o outro ser que está sendo pesado em nossa balança muitíssimo bem calibrada de moral: o Eu.
Está faltando autocrítica, está faltando compreensão, está faltando um amor para com o mundo, um amor não no sentido romântico, e sim, aquele sentimento que nos torna grandes e simples por saber olhar o outro, como sendo um de nós. Saber olhar o outro e ver sua magnitude e principalmente, suas fraquezas.  E sua magnitude nas fraquezas.
Quem nunca foi jovem? Quem nunca se apaixonou pela pessoa errada? Ou machucou quem ama? Quem nunca teve gostos duvidosos no passado pelos quais hoje se envergonha? Quem nunca foi preguiçoso e perdeu alguma oportunidade? A lista é infindável, meus caros.
Claro, existem pessoas boas e pessoas más, essas últimas tornaram-se más, creio eu, pela falta de humanidade e egocentrismo causando ações sucessivas que fazem mal a si mesmos e aos outros. Tento, nessas minhas reflexões de agora, fazer com que haja mais amor em mim e olhos e palavras e atos que possam causar o bem aos que me cercam. E mesmo assim, tenho aquele meu lado podre, que, por mais que eu mude e amadureça, sempre fará parte de mim, sempre haverá um “novo lado podre”. E com você também é assim. Essa dualidade nos faz humanos. Cabe a todos, fazer com o que o nosso lado bonito seja mais pesado na balança. Na nossa balança primeiro, pra depois deixarmos a balança do mundo influenciar.
Já fui (e sou ainda, às vezes) tola ao ponto de deixar que a balança do mundo exerça poder mental sobre mim. Então, preciso refletir. Eu conheço (tento, ao menos) a minha essência e meus valores. Preciso exercer mais a autocrítica, do que a crítica. Preciso ser alguém melhor.
Agora, questões comportamentais-pessoais, estão fora de questão!!! Nem todos tem um amor eterno pra sofrer (ou não), nem todos gostam de filmes do Woody Allen. Nem todos reagem da mesma maneira nas mesmas situação. Nem todos acertam de primeira (Alguém acerta de primeira, queria saber?). Por eu acreditar ser melhor que alguém em determinado aspecto, isso não me dá o direito de julgá-lo. A vingança nos faz míseros. Eu não sei o que ele pensa, eu não sei o que ele sente, e esse mundo sensorial que temos aí, nos prega muitas peças.
Por mais clichê que tenham sido essas minhas reflexões, são ideias que nunca saem de moda, e necessitam ser absorvidas, pois as deixamos de lado e tornamo-nos frios.  Também deixo claro, que isso é a minha verdade, mas aquela verdade em que você acredita, é mais certa e faz mais sentido pra você. Os resultados, a vida nos mostra. Mas tente, erre, faça e viva.

Um comentário:

A Poetisa Aprendiz. disse...

Uma das melhores aceitações que podemos obter, é a aceitação de nos deixar ser uma pessoa melhor. Belo texto.

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