Variações sobre um mesmo tema - n° 2.

domingo, 25 de dezembro de 2011

(Gostaria de dizer que não fico à procura da desventura - ou cegueira, loucura, o que for. Eu tenho enxergado muito bem ultimamente. Tanto, que vejo vermes, fungos na natureza  bela que cria ser intacta e pura e que me fazia tão bem, era meu berço. Agora, essa podridão está me infectando, me fazendo murchar, pois consegue percorrer caminhos tão profundos do meu ser. Oh... Renasça!)
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Você não tem outra saída. Caminhe pela noite profunda, coloque o bálsamo da ternura em suas feridas, anestesie a dor que não cessa. O efêmero sempre se vai, mas tem marcas que não podem ser apagadas - e não serão. Elas lhe guiarão. Continue caminhando - logo o dia virá - lembre-se do motivo do riso e enxugue o pranto. Pare. Serene a alma e deixe-se levar pelos braços de Morfeu.
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Amanheceu! Ouça! Está tocando a canção. Outra vez. Tenho certeza que lembra-se dela. O refrão ecoava em seus sonhos. Abra os olhos agora, lentamente. Viu como tudo voltou ao seu lugar? Sinta o amor. Sinta a quietude. Sinta o calor. Seus olhos estão marejados - e desta vez é lindo. Você está em casa, novamente. Não pode mais fazer mal, o que é do bem. É a aurora dos seus dias gloriosos. É o começo do florescer...

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